terça-feira, 19 de abril de 2011

O que aprendi com a EAD I e minhas gratificações

O que aprendi com EAD I e minhas gratificações

               Quando iniciei o curso de Educação do Campo não imaginei que seria tão bom quanto está sendo. As primeiras tarefas me deixaram angustiada, insegura, com medo, pois não sabia se estava fazendo certo. Além do mais, tinha muita dificuldade com o uso do computador. Acredito que ainda não sei usar todas as ferramentas e ainda tenho um pouco de medo e insegurança com estas tecnologias e é claro tenho muito para aprender.
             Mas, confesso que estou muito feliz por ter feito a EAD I, pois aprendi e cresci muito.  Enfrentei desafios, ousei, arrisquei, mas acabei conseguindo realizar todas as atividades com sucesso.
            No começo achei muito estranho esta linguagem digital, mas agora já tenho um pouco de conhecimento.
            Quero agradecer as tutoras presenciais Carla e Goreti, que estão sempre prontas a nos ajudar, acabando com nossos medos, angústias, inseguranças e nos orientando com esta tecnologia digital inovadora.
           Também agradeço especialmente ao meu marido, que muitas vezes leu meus trabalhos e me ajudou com os textos. Às minhas colegas de viagem, Ana, Rosa, Tanara, Célia e Simara e a todas as colegas do Curso que de uma forma ou de outra me ajudaram.
           Colegas um grande abraço e conto vocês para esta caminhada que está apenas começando.





Luciana Ferreira dos Santos










sábado, 16 de abril de 2011

Cibercultura e os povos do campo

Segundo tema de casa: Trabalho de Grupo

* Os povos do campo vivem em tempos da cibercultura?
* Eles são afetados pela cibercultura?
* Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desses povos?
*Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?

    A tecnologia e os meios de comunicação tem um papel de destaque nas transformações sociais. Nas sociedades urbanas, isso se mostra mais visível, já nas comunidades rurais são mais lentas. As ações e tecnologias na zona rural estão em processo de transformação, devido a fatores tecnológicos e socioeconômicos.
     Com o avanço da tecnologia digital que hoje, está presente na vida da maioria das pessoas, a cibercultura ganha espaço e assim pode facilitar a educação em muitos lugares até mesmo os mais difícieis.
     Ainda não se pode dizer que os povos do campo vivem o momento da cibercultura, mas tudo indica que com o avanço que deve continuar, em pouco tempo isso se tornará uma realidade para todos os povos, facilitando o aprendizado, a comunicação e a interação de modo geral.
     Na realidade que vivemos e conhecimentos adquiridos, os povos do campo vivem em tempos de cibercultura, uns com mais e outros com menos, mas todos são beneficiados. Estamos todos envolvidos nas novas tecnologias e precisamos nos adaptar a elas.Dependendo das condições destes povos, dos valores, do seu envolvimento com a realidade, eles tem mais ou menos participação na cibercultura.
    Acredito que na nossa realidade a maioria não vive esse momento de interação, prevalecendo os meios de comunicação de massa.
    Mas de uma forma ou de outra a cibercultura está afetando essas comunidades rurais, resultados ou compartilhamentos de novas ideias veiculadas neste meio. 
    A cibercultura possibilita através do ciberespaço o acesso ao mesmo tempo de vários indivíduos interagindo, trocando informações através da tecnologia digital, possibilitando a autoria, a coletividade, a participação, a modificação, passando de expectador a autor e participante, possibilita aprender e ensinar ao mesmo tempo.
   Acredito que haja dificuldade maior para os povos do campo em relação a cibercultura,talvez por falta de recursos e oportunidades que possibilitem essainteração. A
partir do momento que fazem uso dos recursos. Os benefícios para os povos do campo seriam inúmeros a serem listados.      A cibercultura está chegando e afetando os povos do campo, ainda de uma maneira muita lenta, está se transformando e crescendo, mas para que isso aconteça de uma forma mais rápida e segura, nós professores nas escolas devemos preparar e orientar essas crianças, filhos dessas pessoas, para que entendam e compreendam que estas tecnologias digitais e essa cultura digital é muito importante para eles.
    A cibercultura promove a facilidade e com os povos do campo não é diferente, basta porém, que essas pessoas busquem a atualização e se adaptem a essa forma de comunicação e interação que facilita o dia-dia.
    Segundo Pierre Lévy, o avanço tecnológico e o aperfeiçoamento do conhecimento informático possibilita a relação entre cibercultura e educação, baseada no acesso as ferramentas de informática utilizadas nos processos educativos.
    O Licenciado em Educação do Campo, até por ter uma educação a distância, é forçado de certa forma, a interagir e aprender as técnicas da cibercultura, essa educação faz o aluno buscar o saber e assim desenvolver o que aprende da mesma maneira que ele aprende ele vai buscar meios para ensinar os métodos com que aprendeu.
    O professor pode se beneficiar do uso da cibercultura por ter adquirido o conhecimento do uso dessas ferramentas para a prática educativa, desenvolvendo projetos e construindo conhecimentos. É uma pratica crescente a olhos vistos que os alunos se fascinam, mas devem ter presente um professor tutor, para compartilhar e opinar sobre os trabalhos.
     O professor pode ser um canal , levando a esses cidadãos um caminho para chegar esses recursos. Os alunos podem levar a seu grupo familiar os conhecimentos construídos e um possível intercâmbio dessas informações entre as famílias.
    Os alunos devem ter um professor tutor com discernimento entre as falsas informações.
    O mais importante é formar cidadãos que desenvolvam o censo crítico para construir um conhecimento responsável e comprometido com seu povo.
Integrantes do grupo: Célia Dias da Costa
                                           Luciana Ferreira dos Santos
                                           Rosa Maria Morschel Smaniotto

 
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um pouquinho da minha vida ...

História da minha vida
Meu nome é Luciana, tenho 36 anos, nasci no dia 1º de junho de 1974, em Rolante, sou morena, baixa, tenho olhos pretos, adoro ler e estar com meu marido Alex e minha filha Emanuelle.
Esta é a minha familia - Alex e Manú

Sou a filha mais velha do casal, Manoel, pedreiro e aposontado e da Rosa, dona de casa e aposentada, irmã do André, que é casado e tem dois filhos.
A minha infância foi difícil, meus pais eram pequenos agricultores, sobreviviam do que plantavam e colhiam, e do pouco que vendiam. Com aproximadamente seis anos de idade, nos mudamos para um local mais próximo do centro da cidade, pois comecei a ir à escola. Nesta época não havia energia elétrica, nossa casa era iluminada com velinhas, lampiões e liquinho a gás. Apesar, de todas as dificuldades que minha família passou nunca me faltou nada, a minha infância foi muito boa, pois brinquei bastante, subindo em árvores, jogando pinica, três Marias, carrinho de lomba e muitas outras brincadeiras de criança. Meus pais não conseguiam me dar brinquedos, nem roupas de luxo, mas, todos os momentos que passamos juntos foram muito importantes para a minha formação como pessoa e como profissional, pois o amor, carinho e educação que me deram, me ensinaram que devemos dar valor a tudo que conquistamos, buscando sempre compreender e respeitar o espaço e a opinião das pessoas.
Com doze anos de idade, mudamos para o centro da cidade, foi a maior conquista de nossa família. Neste ano fiz muitas amizades verdadeiras, sendo que a maioria delas cultivo até hoje.
Quando me formei no Ensino Fundamental, queria muito ser professora, mas devido às dificuldades financeiras, fui trabalhar em uma fábrica de calçados durante o dia e cursava o Ensino Médio à noite, no município vizinho. Trabalhei durante cinco anos nesta fabrica. Conclui o Ensino Médio Normal e em seguida cursei adaptação do Curso de Magistério em Taquara. Foi quando sai da fabrica para poder estudar, pois este curso acontecia apenas durante o dia. Claro, meus pais me ajudaram.
  Viagem de Formatura na 8ª série - 1989

Formatura Ensino Médio - 1994

Formei-me no Magistério, no ano de 1996. E no ano seguinte, fui chamada para trabalhar com um contrato na Escola Estadual De Ensino Médio João Alfredo, em Riozinho. Dei inicio a minha carreira profissional como professora de Matemática, para alunos de 6ª série. Foi um ano muito importante na minha vida pessoal e profissional, pois foi este emprego que me abriu novos caminhos e desafios. Nesta mesma escola permaneci trabalhando por mais quatro anos. Durante esta trajetória de cinco anos na Escola João Alfredo, trabalhei como Secretária, professora de Matemática da 6ª série e como professora de Física e Matemática no Ensino Médio, onde foi um grande desafio, pois eram alunos adolescentes e adultos. Vejo esta época como um grande aprendizado e a confirmação de que tinha feito a escolha certa, ser EDUCADORA.
Formatura do Curso de Magistério - 1996

Outro fato importante, marcante e especial na minha vida, foi quando em 2001 fui chamada para trabalhar na Prefeitura Municipal, na Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Riozinho, onde desenvolvi trabalhos com toda rede escolar municipal e serviços administrativos na Prefeitura. Durante sete anos formamos uma equipe de trabalho muito especial, onde éramos unidas, parceiras, amigas e profissionais competentes. Neste período aconteceu o fato mais importante e especial na minha vida, em quinze de março de 2004, nasceu minha princesa, minha razão de viver, a minha filha. Acho que nunca vou conseguir descrever o que senti durante os nove meses de gravidez e no momento que olhei, toquei e amamentei ela pela primeira vez. É um amor único, eterno e infinito.
Estava grávida de nove meses

Emanuelle - recém-nascida

Emanuelle - 2 meses

Em 2009, depois de ter vivido todas essas experiências, comecei a trabalhar como Professora de séries iniciais na Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, em Riozinho, onde estou atualmente. No ano de 2010, tive uma grande conquista, consegui construir minha casa em Rolante, onde estou morando faz um ano e cinco meses. Sendo que até então morava em Riozinho.
Neste ano de 2011, tive a felicidade de realizar meu sonho de cursar uma Universidade, depois de tantas dificuldades, finalmente consegui ingressar em um curso de Licenciatura, sendo esta Educação no Campo. Mas estou preparada e pronta para enfrentar e vencer mais este desafio.
Enquanto estava escrevendo este breve relato de fatos importantes da minha vida, muitas vezes parei, chorei, ri, parecia que estava vivendo tudo novamente. Ao relembrar todos estes momentos, acabei percebendo como a gente evolui, cresce, aprende e assim é nossa vida, um grande livro com páginas em branco, onde escrevemos todos os dias novos acontecimentos importantes, alegres, tristes e especiais em nossas vidas.
Avaliando tudo que passou, posso dizer que sou uma amiga sincera, verdadeira, feliz e com muitos sonhos para realizar. Sou geminiana, tenho mania de perfeição, de organização, mas também sou ansiosa, preocupada e exigente comigo mesma. Na minha vida pessoal, sou muito feliz com meu marido e sou uma mãe protetora, amorosa e companheira.
Na verdade, amo ser MÃE e EDUCADORA .
As imagens abaixo mostram as acontecimentos marcantes e especiais na minha vida

 Formatura do Ensino médio do meu esposo em 2000 - Fui madrinha da turma
 Minha filha com 3 anos de idade faz sua 1ª apresentação de balé
Com 4 anos, ela foi a joaninha no balé - 2ª apresentação

Minha filha completa seis anos

Pela 1ª vez ela se apresenta pelo grupo de danças da Escola
Municipal Farroupilha de Rolante -
Festa da Cuca 2011

Meu afilhado (sentado) e
meu sobrinho ( de pé)

Luciana Ferreira dos Santos